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Ação conjunta busca identificar construções irregulares e desmobilização voluntária
Para contribuir com a preservação dos recursos naturais e garantir o uso múltiplo de todos seus reservatórios
AMBIENTE
Publicado em 14/03/2025 por Administrador

 

JORNAL DA ILHA - Ambiente

Ilha Solteira - Uma nova ação conjunta entre a CTG Brasil, com apoio da Polícia Militar Ambiental, da Prefeitura de Itambaracá, do Instituto Água e Terra (Escritório Regional de Cornélio Procópio) e do Ministério Público por meio do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (GAEMA) de Santo Antônio da Platina, buscará identificar e desmobilizar construções irregulares localizadas em Áreas de Preservação Permanente (APPs) do reservatório da Usina Hidrelétrica Canoas I, no rio Paranapanema, localizadas nos limites do município de Itambaracá, no Paraná.

A primeira etapa, de identificação, ocorreu entre os dias 11 e 13 de março com a adesivação de comunicados nas edificações existentes, identificando-as e notificando os responsáveis sobre sua condição irregular e a necessidade de desmobilização voluntária dessas estruturas.

Foram adesivadas 83 ocupações identificadas em toda a extensão do município de Itambaracá. Os responsáveis por essas estruturas deverão procurar a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente da Prefeitura do Município de Itambaracá, situada na Avenida Interventor Manoel Ribas, nº 06, Centro, ou entrar em contato por meio do telefone (43) 3543-1224, até o dia 15 de maio para fazer o cadastramento e assinar o termo de responsabilização.

Caso os responsáveis não se identifiquem dentro do prazo, essas edificações serão consideradas abandonadas e estarão sujeitas a desmobilização na segunda etapa, que deverá ser realizada na segunda quinzena de maio, em data a ser oportunamente informada.

Esse mesmo tipo de ação conjunta já foi realizada com sucesso no reservatório da Usina Canoas I, em Palmital (SP), no ano passado, e Cândido Mota (SP), em 2023. Nas duas ações foram desmobilizadas 81 construções irregulares, totalizando 630 m³ de materiais retirados de Áreas de Preservação Permanente, com dezenas de viagens de caminhão para a remoção desses materiais e limpeza dessas áreas, destinadas a conservação ambiental.

“Construções irregulares, especialmente em áreas de preservação permanente, incentivam práticas predatórias de caça e pesca, representando um risco para o meio ambiente. Nossa colaboração com órgãos de proteção ambiental durante essas operações nos permite identificar e mitigar esses problemas de forma mais eficaz e garantir um futuro mais sustentável”, afirma Ivan Toyama, Gerente Fundiário da CTG Brasil.

Para contribuir com a preservação dos recursos naturais e garantir o uso múltiplo de todos seus reservatórios, a CTG Brasil mantém também o programa “Espaço Legal”, um guia cujo principal objetivo é orientar comunidades do entorno dos reservatórios sobre a ocupação regular e o uso correto dessas áreas. O guia está disponível para download.

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